Passar por baixo de escada, ver um gato preto, quebrar um espelho... Existem várias superstições que chamam atenção nesta sexta-feira 13, cada pessoa com sua crença e suas proteções, mas a boa sorte nesta data depende tanto da cultura quanto do pensamento positivo.
Para a secretária Rosa Muniz, de 44 anos, que culturalmente segue o mesmo ritual todo ano, o dia é carregado de energias negativas e as simpatias ajudam a fortalecer sua proteção contra mal olhados “Fico muito ligada na sexta-feira 13, desde jovem sigo alguns cuidados, acho um dia muito fácil das pessoas fazerem e acontecer alguma maldade. Acendo velas por perto, faço muitas orações, não passo por baixo de escadas e não durmo antes da meia-noite, inclusive hoje já estava até procurando simpatias na internet” declara.
A data superticiosa alavanca o comércio de produtos religiosos na capital “Essa semana e a própria sexta-feira 13 marca um dos períodos de mais movimento no comércio religioso, as velas de 7 dias junto com os Banhos de Ervas são os produtos de maior saída. Inclusive por que hoje é dia de Nossa Senhora de Fátima e Dia do Preto Velho” cita Inês Rejane, gerente de loja especializada em artigos religiosos.
Fator Psicológico
A Psicóloga Bruna Mussalém confirma que existe uma preocupação cultural e social em relação a construção de crenças valores atrelados a temida sexta-feira 13. Segundo ela “existe um movimento nesta data que varia de cultura para cultura, assim como o Dia das Bruxas exerce certa ideia que alguma coisa possa nos fazer mal. Muito usam somente roupas brancas e temem quebrar espelhos, vivemos em uma sociedade globalizada e as famílias aceitam ou não essas influências. O que se deve é ter cuidado para não exagerar e superstição se transformar em patologia” finaliza a psicóloga.
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